quinta-feira, 23 de junho de 2011

Vai um cafézinho ai?...

Pena que os comentários sobre o chá não foram  colocados  diretamente aqui no Blog para todos lerem ... Adorei a participação dos homens! Surpreendente ... Foram os mais interessados em saber onde adquirir os objetos e afirmam que café é assunto masculino. Ainda dizem que nós mulheres é que somos fúteis...
Somos sim, reconhecemos! Mas, quando eles se interessam por um determinado  assunto, perdem completamente a noção de economia...
Vamos ao Café.
 Gosto de começar com um pouco de cultura. Depois ... vamos as futilidades...

Origens do Café

O café é uma das bebidas mais consumidas no mundo todo. Só no Brasil foram consumidas mais de 17 milhões de sacas de café em 2007. Mas nem sempre foi assim. No início, até o ano 1.000 d.C., o café, originário da Etiópia, era usado somente para alimentar os rebanhos durante as longas viagens. Como um estimulante.
Conta uma lenda que um dia um pastor da Absínia (atual Etiópia), chamado Kaldi, resolveu levar até um monge conhecido seu, o fruto de uma planta que, segundo ele, deixava o rebanho alegre e disposto quando a ingeriam. O monge intrigado resolveu experimentar uma infusão daqueles frutos amarelo-avermelhados e percebeu que realmente a infusão dos frutos lhe ajudava a ficar mais tempo acordado durante suas meditações. A partir daí o fruto começou a ser utilizado como alimento cru e estimulante, mas ainda demoraria um pouco até que seu uso se disseminasse.
Ninguém sabe se essa lenda é verdadeira, mas o fato é que o café começou a ser cultivado pela primeira vez em monastérios islâmicos no Yêmen, Península Arábica. Dali ele foi levado até Constantinopla pelo Império Otomano, local onde foi fundada a primeira cafeteria do mundo, chamada de Kiva Han.
No século XIV, quando chegou ao continente europeu, o café era chamado de “vinho da Arábia” pois os árabes lhe chamavam de qahwa, que em sua língua significa “vinho”. Mas o “café torrado como consumimos hoje, só surgiu no século XVI.
Não foi difícil a difusão do café no mundo árabe. Uma vez que sua religião não permite o consumo de bebidas alcoólicas, o café passou a ser consumido até mesmo nos cultos religiosos. Desta forma, foram surgindo locais especializados em servir a bebida, principalmente na cidade de Meca, onde logo foram surgindo inúmeras Kaveh Kanes, as primeiras cafeterias.
Até o século XVIII o café era considerado uma preciosidade pelos árabes que sabiam de seu potencial e eram os únicos que cultivavam a planta e dominavam a produção da bebida.
Mesmo assim, o comércio da bebida ou dos grãos chegou à Europa levada pelos vienenses que fundaram a Botteghe del Caffé, principal responsável pela popularização do hábito de torrar e moer o café. Foram os vienenses também, que inventaram o costume de beber o café coado, adoçado e com leite. O famoso café vienense.
Mas, foram os holandeses os primeiros a levar a planta até a Europa e a conseguir cultivar as primeiras mudas, vindas de Mokha na Península Arábica, no jardim botânico de Amsterdã. Foram os holandeses, também que levaram o café para a América do Norte, para a chamada Nova Amsterdã (atual Nova York) e para a Filadélfia. A partir de então, o café se alastrou para o resto do mundo. Primeiro para as colônias holandesas em Java, depois, para Sumatra, e as ilhas francesas de Sandwich e Bourbon, até chegar ao Brasil que se tornaria o maio produtor mundial de café e o segundo maior consumidor.
Por Caroline Faria

Agora que já sabemos um pouco da origem do café, vamos arrumar nossa mesa para tomar um cafézinho. Não me preocupei em postar xícaras comuns. Fui mais longe e ar-ra-sei! Tem para todos os tipos de pessoas. Idosos, jovens, homens, mulheres, vaidosos, esportistas, distraidos, viciados, descolados, enfim... Você vai se identificar com alguma xícara.
Vamos ver...



Xícara para café Francesa.
Clássica, linda e chique.


Xícara em porcelana branca com metal.
Moderna . Tramontina

Xícara em porcelana com fio de ouro.
Uma joia!
 Cristofle

Xícara antiga com estampa floral.
Porcelana Hammersley.


Xicara para café em porcelana Chinesa.
Antiga

Xícara para café em porcelana colorida.
                                                                         Limoges.




Xícara para café em porcelana.
Para deixar como herança. Um mimo...
 Limoges.


PORCELANA - XICARA E  PIRES COM DESENHO DO PAVÃO !!!
Xícara em porcelana, com desenho do Pavão.

 
Xícara de Café Em Porcelana Casca De Ovo.
Japonesa.
Linda e delicada!
Vintage
Para lembrar a casa da Vovó.
 Colorex.

Reprodução
Xicara para café simulando um corpo de mulher.
Kooky Cups & Saucers

Reprodução
Xícara simulando uma mordida.
Kooky Cups & Saucers

Xícara para capuccino em porcelana e metal.
 Design contemporâneo.

Xicara para café em cerâmica marroquina pintada à mão.


Xícara para café em porcela branca.
Simples e discreta.
Xícara em porcelana simulando uma flor.
Marcante e suave.
Importada


Xícara para café em porcelana com metal.
Design moderno


caneca

Caneca feita com pigmentação sensível ao calor.
Transforma-se de acordo com a quantidade de café presente.

caneca-descartavel
Feita por Robert Brandt em 1975.
 Percursora em um estilo de arte hoje considerado corriqueiro.
 Um pouco de humor para descontrair.




caneca-biscoitinho



Essa caneca acabou de atingir o nicho mágico das combinações 2 em 1.
Café com biscoito.
Prática.

caneca-alcatraz
 Réplica das vasilhas realmente usadas em Alcatraz para alimentar os prisioneiros.

Duráveis, seguras, multiuso e feitas de aço inoxidável.
 
Para relaxar, tomar café e treinar a pontaria.
 
 

Bebericar um cafezinho rabiscando.
Para uma mesa sofisticada.
Conjunto em porcelana chinesa.



Bule, leiteira e açucareiro em porcelana branca com prata.
Pode ser usado em qualquer ocasião.

Conjunto em porcelana branca para café, capuccino e chá.
Eterno!

Conjunto para café e chá em metal ou prata.
Chique e classudo!
Serviço em Porcelana Rosenthal para chá e café completo.
Se não for herança, fique de olho em leilões.



Se identificou com alguma? Ótimo!
Não vou colocar receitas ou sugestões de como preparar um cafézinho. Cada um tem o seu preferido ou pelo menos sabe o que deseja.
Prepare o seu cafézinho e leia o que encontrei pesquisando:

Café protege fígado de doenças como cirrose e câncer, diz estudo.
Dose certa ingerida por dia diminui produção de substâncias causadoras de doenças hepáticas.
Uma xícara de café por dia contribui para proteger o fígado contra doenças graves como cirrose e o câncer, especialmente quando a causa delas é o consumo excessivo de álcool, segundo um estudo do instituto italiano Mario Negri.
. Segundo os pesquisadores, a cafeína apresenta propriedades benéficas se for consumida em doses adequadas, pois, inibe a ação das enzimas gama-glutamil transpeptidase (GGT), também chamada de transferase e alanina transaminase (ALT), que é um dos indicadores da cirrose, que desencadeia tais doenças.
. Foram analisadas 100 pessoas durante dois meses. Através dos dados coletados, foi possível comprovar que aqueles que bebiam quatro ou mais xícaras de café por dia tiveram um risco de cirrose cinco vezes menor que aqueles que não tomaram a bebida com a mesma frequência, ou seja, o risco de morte por cirrose reduz em 30% nos pacientes que consomem muito café. O mesmo acontece com o hepatocarcinoma, a forma mais frequente de câncer de fígado.
Os cientistas acreditam que tais resultados podem levar à descoberta de moléculas protetoras contidas no café, provavelmente antioxidantes, mas lembram que o excesso delas também pode causar problemas como taquicardia e insônia.

Um café e lá vou eu ...
Voltarei com mais novidades.

Viva São João!

 

O dia de São João, é a grande data do Nordestino! Em qualquer cidade, vila ou roça, festeja-se com fartura, alegria e encantamento. É a época onde a saudade dos ausentes aperta mais! Período de chuvas e de roça farta. Transforma-se o milho em iguarias típicas como: Pamomha, canjica, bolos, mingaus, beijus, cuscus e tantas outras que a saudade me impede de lembrar... Assa-se milho na fogueira, dança-se forró e quadrilha, come-se muito, nunca se esquecendo de louvar o santinho da fartutra! O nordestino é grato por tudo que a natureza lhe proporciona e se engana quem pensa que ele é antes de tudo um forte. Ele é um gueerreiro, e o guerreiro tem como príncipio ser generoso! São trezentos e sessenta e cinco dias lutando com a terra. Transformando sua aridez em sobrevivência, sem choro, com os olhos voltados para o céu esperando a chuva chegar... Faz parte da sua natureza lutar pela sobrevivência. Se a chuva cai, a terra é generosa. Pouca água e a paisagem se modifica. A poeira se transforma em verde. Muda tudo. Vem a colheita e é chegada a hora de comemorar. Encher a mesa com fartura. Transformar raizes e frutos em deliciosas iguarias típicas da colheita de junho. Época das procissões, de missas solenes e pagamentos de promessas. Hora de acertos de contas, de recomeço e de partilha. Grandes festividades públicas são realizadas. Famílias trazem de todos os cantos do país pessoas para as reuniões familiares. É chegada a hora de batisar, casar e comemorar... Compartilha-se tudo o que a terra gerou. Compartilha-se amizade, generosidade e alegria. Somam-se amigos em abundância... Soma-se, multiplica-se e divide-se os frutos que a terra gerou. O nordestino esta feliz. Ele esta em paz e em festa!

Saúdo o São João daqui de longe, na terra que me adotou. Ela sabe e entende o que sinto hoje longe das minhas origens. Ela tem o carnaval!

 

Um pouco de cultura...

Junho é o mês de São João, Santo Antônio e São Pedro. Por isso, as festas que acontecem em todo o mês de junho são chamadas de “Festa Joanina”, especialmente em homenagem a São João.
O nome joanina teve origem, segundo alguns historiadores, nos países europeus católicos no século IV. Quando chegou ao Brasil foi modificado para junina. Trazida pelos portugueses, logo foi incorporada aos costumes dos povos indígenas e negros.
A influência brasileira na tradição da festa pode ser percebida na alimentação, quando foram introduzidos o aipim (mandioca), milho, jenipapo, o leite de coco e também nos costumes, como o forró, o boi-bumbá, a quadrilha e o tambor-de-crioula. Mas não foi somente a influência brasileira que permaneceu nas comemorações juninas. Os franceses, por exemplo, acrescentaram à quadrilha, passos e marcações inspirados na dança da nobreza européia. Já os fogos de artifício, que tanto embelezam a festa, foram trazidos pelos chineses.

 

São João é o responsável pelo título de “santo festeiro”, por isso, no dia 24 de junho, dia do seu nascimento, as festas são recheadas de muita dança, em especial o forró.

No Nordeste do País, existem muitas festas em homenagem a São João, que também é conhecido como protetor dos casados e enfermos, principalmente no que se refere a dores de cabeça e de garganta.
Alguns símbolos são conhecidos por remeterem ao nascimento de São João, como a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha, a palha e o manjericão. Existe uma lenda que diz que os fogos de artifício soltados no dia 24 são “para acordar São João”. A tradição acrescenta que ele adormece no seu dia, pois, se ficasse acordado vendo as fogueiras que são acesas em sua homenagem, não resistiria e desceria à terra.
As fogueiras dedicadas a esse santo têm forma de uma pirâmide com a base arredondada. O levantamento do mastro de São João se dá no anoitecer da véspera do dia 24. O mastro, composto por uma madeira resistente, roliça, uniforme e lisa, carrega uma bandeira que pode ter dois formatos, em triângulo com a imagem dos três santos, São João, Santo Antônio e São Pedro; ou em forma de caixa, com apenas a figura de São João do carneirinho. A bandeira é colocada no topo do mastro.
O responsável pelo mastro, que é chamado de “capitão” deve, juntamente com o “alferes da bandeira”, responsável pela mesma, sair da véspera do dia em direção ao local onde será levantado o mastro. Contra a tradição que a bandeira deve ser colocada por uma criança que lembre as feições do santo. O levantamento é acompanhado pelos devotos e por um padre que realiza as orações e benze o mastro.
Uma outra tradição muito comum é a lavagem do santo, que é feita por seu padrinho, pessoa que está pagando por alguma graça alcançada. A lavagem geralmente é feita à meia-noite da véspera do dia 24 em um rio, riacho, lagoa ou córrego. O padrinho recebe da madrinha a imagem do santo e lava-o com uma cuia, caneca ou concha. Depois da lavagem , o padrinho entrega a imagem à madrinha que a seca com uma toalha de linho.
Durante a lavagem é comum lavar os pés, rosto e mãos dos santos com o intuito de proteção, porém, diz a tradição que se alguma pessoa olhar a imagem de São João refletida na água iluminada pelas velas da procissão, não estará vivo para a procissão do ano seguinte.

A principal dança.
 A quadrilha é dançada em homenagem aos santos juninos ( Santo Antônio, São João e São Pedro ) e para agradecer as boas colheitas na roça. Tal festejo é importante pois o homem do campo é muito religioso, devoto e respeitoso a Deus. Dançar, comemorar e agradecer.Em quase todo o Brasil, a quadrilha é dançada por um número par de casais e a quantidade de participantes da dança é determinada pelo tamanho do espaço que se tem para dançar. A quadrilha é comandada por um marcador, que orienta os casais, usando palavras afrancesadas e portuguesas. Existem diversas marcações para uma quadrilha e, a cada ano, vão surgindo novos comandos, baseados nos acontecimentos nacionais e na criatividade dos grupos e marcadores.

...E viva São João!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

SANTO ANTÔNIO - O Santo Casamenteiro.

Santo Antônio é o Santo mais popular do Brasil .
Conhecido por ser o Padroeiro dos pobres, por ser o Santo casamenteiro e também para se achar os objetos perdidos.
 Comemora-se hoje, dia 13 de junho o seu dia, dando início as comemoraçõs juninas.
Desde ontem, dia 12 de junho, dia dos namorados, são feitos pedidos, cobranças e promessas para o santinho.
Santo Antônio não tem sossego...



A VIDA DE SANTO ANTÔNIO

Fernando de Bulhões (verdadeiro nome de Santo Antônio), nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195, numa família de posses. Aos 15 anos entrou para um convento agostiniano, primeiro em Lisboa e depois em Coimbra, onde provavelmente se ordenou. Em 1220 trocou o nome para Antônio e ingressou na Ordem Franciscana, na esperança de, a exemplo dos mártires, pregar aos sarracenos no Marrocos. Após um ano de catequese nesse país, teve de deixá-lo devido a uma enfermidade e seguiu para a Itália. Indicado professor de teologia pelo próprio são Francisco de Assis, lecionou nas universidades de Bolonha, Toulouse, Montpellier, Puy-en-Velay e Pádua, adquirindo grande renome como orador sacro no sul da França e na Itália. Ficaram célebres os sermões que proferiu em Forli, Provença, Languedoc e Paris. Em todos esses lugares suas prédicas encontravam forte eco popular, pois lhe eram atribuídos feitos prodigiosos, o que contribuía para o crescimento de sua fama de santidade.
A saúde sempre precária levou-o a recolher-se ao convento de Arcella, perto de Pádua, onde escreveu uma série de sermões para domingos e dias santificados, alguns dos quais seriam reunidos e publicados entre 1895 e 1913. Dentro da Ordem Franciscana, Antônio liderou um grupo que se insurgiu contra os abrandamentos introduzidos na regra pelo superior Elias.
Após uma crise de hidropisia (Acúmulo patológico de líquido seroso no tecido celular ou em cavidades do corpo). Antônio morreu a caminho de Pádua em 13 de junho de 1231. Foi canonizado em 13 de maio de 1232 (apenas 11 meses depois de sua morte) pelo papa Gregório IX.

       

LENDA DE SANTO ANTÔNIO

Duas moças não tinham dinheiro para o dote, e portanto não podiam arranjar marido para casar. Santo Antônio teria jogado um saquinho de moedas pela chaminé das duas moças desamparadas.
 Este episódio teria dado origem à sua fama de ajudar as moças a encontrarem marido.
Conhecido, carinhosamente, como Antoninho, Santo Antônio tem fama de casamenteiro. Dizem que as simpatias evocadas em seu nome dão certo. Claro que tudo isso faz parte das supertições bem características do povo brasileiro.



SIMPATIAS SANTO ANTÔNIO:

- Para arranjar namorado:

.Comprar uma pequena imagem de Santo António. Virar o Santo Antônio de cabeça para baixo, dentro de um copo com água, dizendo que o porá de pé quando tiver arranjado namorado.

. Pegue na imagem do Santo Antônio, e fale com ele. Diga-lhe que enquanto ele não lhe arranjar um namorado ficará no frigorifico, se demorar que irá para o congelador. Retire-o de lá quando o seu amor lhe bater á porta.

. Logo na manhã do dia 12 de Junho, véspera de Santo Antônio, compre um metro de fita azul, de qualquer largura, e escreva nela o nome completo da pessoa amada. Guarde a fita junto ao seu coraçao. À noite, conte 7 estrelas no céu, e enquanto conta faça um pedido ao santo, para que ele ajude você a conquistar o coração dessa pessoa. No dia seguinte, amarre a fita nos pés da imagem de Santo Antônio e deixe lá, até conseguir namorar com ele ou com outro de seu agrado.

. Abra a porta da frente da casa para que Santo Antônio permita a entrada de alguém especial na sua vida, dizendo: "Santo Antônio, protetor dos namorados, faça chegar até a mim aquele que anda sozinho e que em minha companhia será feliz."Você pode ainda acender uma vela rosa de qualquer tamanho em um pires com mel e pedir a Arcanjo Haniel a verdadeira realização afectiva.

Para saber o nome do futuro marido:
. Uma das mais antigas tradições diz que, para descobrir o quem seráo futuro marido, é preciso escrever os nomes dos “candidatos” em vários papéis. Um dos papeis deve ser deixado em branco. À meia-noite do dia 12 de junho, eles devem ser colocados em cima de um prato com água, que passará a madrugada ao relento. No dia seguinte, o que estiver mais aberto indicará o escolhido.
Para se casar:
. Compre uma imagem de Santo Antônio feito de madeira de guiné, e no dia de Santo Antonio você separa o menino Jesus dele e peça: " Santo Antonio, Santo Antoninho Faça .... ( fulano) se casar comigo que devolvo o teu menino." Manter o menino jesus separado do Santo Antonio e só lho devolver quando casar.

Para saber se o casamento está proximo:
. Para descobrir se falta muitos anos para casar, no dia 12 de Junho á meia-noite (na véspera do dia de Santo António) amarre uma aliança – que pode ser de qualquer parente – numa linha ou num fio. Coloque um copo sobre a mesa e segure o fio de modo que a aliança esteja dentro do copo. O fio com a aliança funcionará como um pêndulo.

Para o namorado voltar:
. Amarre 7 fitas coloridas numa estatua de Sto. Antônio, guarde-a no seu guarda-roupa, de cabeça para baixo. Prometa que quando tudo estiver bem, você liberta o Santo.


Me diverti muito pesquisando sobre simpatias. Coitado do santinho... Deve estar completamente esgotado e,  mal começou o dia...

Um beijo e divirtam-se...

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Chá com frio, frio com chá...

Este tempinho frio é uma delícia e um convite para uma reunião em volta da mesa para conversar, aquecer nossa alma e nossos corações tomando uma bebida quentinha.
 Fui com uma amiga tomar chá no final da tarde em um Bistrô. Pedimos chá. Conversa vai, conversa vem, percebemos que o salão esvaziou duas vezes e nós continuávamos sentadas com nossas xícaras sempre cheias e quentinhas. Cheguei em casa decidida a postar aqui uma serie de sugestões para aquecer nossas tardes frias em companhia de  amigos, e colocar a conversa em dia.
Farei a primeira postagem com sugestões para servir o chá. Outras virão. 
Antes, vamos conhecer um pouco sobre a origem do chá.

HISTÓRIA DA ORIGEM DO CHÁ

Existem muitas lendas e mitos no que diz respeito à origem do chá.

A mais conhecida conta que a sua origem remonta desde há 5000 anos na China, quando do reinado do Imperador Sheng Nong, um governante justo e competente, amante das artes e da ciência e conhecido como o Curandeiro Divino. O Imperador, preocupado com as epidemias que devastavam o Império do Meio, decretou um edital que exigia que todas as pessoas fervessem a água antes de a consumirem.
Certo dia, quando o governador chinês passeava pelos seus jardins, pediu aos seus empregados que lhe fervessem água, enquanto descansava debaixo da sombra de uma árvore. Enquanto esperava, algumas folhas vindas de uns arbustos caíram dentro do seu copo, atribuindo à água uma tonalidade acastanhada. O Imperador decidiu provar, surpreendendo-se com o sabor agradável. A partir deste momento ficou adepto do chá, induzindo o seu gosto ao seu povo.
Como cada lenda ou mito costuma ter sempre alguma parte de verdade, esta não é excessão.
É sabido que a origem do chá remonta ao período imediatamente antes da ascensão da Dinastia T'ang ao poder, entre os anos 618 e 906. Esta Dinastia assistiu à difusão de uma bebida feita pelos monges budistas. Esta bebida, vinda dos Himalaias, era proveniente do arbusto do chá, de nome científico Camellia Sinensis, que crescia em estado selvagem nesta cordilheira asiática.
Segundo os relatos do monge budista japonês Ennin, durante uma viagem ao Império do Meio, por volta do século IX, o chá já fazia parte dos hábitos dos chineses. Na mesma época, um monge budista chinês, de nome Lu Yu, escreveu o primeiro grande livro sobre chá, chamado Ch'a Ching, onde são descritos os métodos de cultivo e preparação usados no Império.
Foi então que o chá começou a avançar para o Ocidente, através da Ásia Central e da Rússia. No entanto, só quando os portugueses chegaram ao Oriente, nos finais do século XV, é que se começou a conhecer verdadeiramente o chá.
Nesta época, as naus portuguesas traziam carregamentos de chá até ao porto de Lisboa, ponto de onde, a maioria da carga, era depois reexportada para a Holanda e a França. Portugal rapidamente perdeu o monopólio deste comércio, apesar de ter sido um sacerdote jesuíta português o primeiro europeu a escrever sobre o chá. No século XVII, a frota dos holandeses estava muito poderosa, dando-lhes vantagem.

O chá pode ser definido pela sua cor (Preto, Verde, Vermelho, Branco...), pelos seus nomes exóticos (Oolong, Darjeeling, Ceilão...), e pelos seus aromas florais (Camélia, Rosa, Jasmim...).

Para além disto, tem propriedades medicinais, combatendo a formação de células cancerígenas, inflamações, o envelhecimento...


O chá pode ser bebido em qualquer copo ou xícara, mas, o prazer de usar uma bela louça, bandeja ou mesa bem arrumada, favoreçe o paladar e afaga o ego. Afinal de contas, nós somos aquilo que fazemos por nós mesmas. Nos proporcinar momentos de prazer e conforto, favoreçe nossa auto estima.
Deixo aqui algumas sugestões. Antes de sair por ai comprando, verifique o que tem e complemente.


Bule para chá Le Creuset.
Francês.

 Bule em porcelana branca com prata.

 Bule antigo de ágata. Pintado a mão.



Bule Vintage em aço escovado e madeira.

Bule em  Porcela Chinesa, antigo.


Bule clássico em Porcela branca Limoges.

 Bule em Porcelana Inglesa Windsor

Bule artesanal do ceramista Rui Gassen.
 Moderno bule em porcelana dourado. Detalhe do ursinho na tampa.
                                                  Um mimo!



Bule em Porcelana Inglesa J. Broadhurst.




Bule para chá em prata Cristofle.


Bule com design Alemão.

Xicara para chá em Aço Escovado



Xicara para chá em porcelana francesa.

 
Xícara para chá em porcelana.
 Noritake


 Conjunto de Leiteira, açucareiro e caneca com infusor, em porcelana chinesa  moderna, com delicada estampa floral.


 Conjunto de bule, leiteira e açucareiro em porcelana branca com detalhes em  metal.
Moderno.





Xícaras para chá em porcelana Chinesa.
                                                                 


                                                                       Xícara para chá.
 Design Alemão

Xícara para chá, com colher.
Porcelana Branca



Canecas antigas chinesas em porcelana.

 Caneca  em porcelana com estampa floral azul estilo, Inglês.

O chá é a segunda bebida mais consumida no mundo, sendo bebidas dois milhões de xícaras de chá todos os dias.

Se for receber amigos, sirva pelo menos dois tipos de chá: um tradicional que todas as pessoas apreciam (camomila, chá preto ou chá verde) e um chá diferente para animar o paladar e desafiar as provas (pode ser um chá de fruta, de baunilha ou de caramelo, por exemplo). Pode preparar o chá previamente e servir cada um no seu respectivo bule ou então ferver a água, colocá-la em bules e deixar que os convidados preparem o seu próprio chá: basta disponibilizar uma variedade de chá em saqueta ou de folhas soltas. Para além do açúcar para adoçar o chá (granulado ou em cubo), coloque também na mesa leite, mel e fatias de limão – para quem aprecia e para quem vai experimentar pela primeira vez!

Só ou acompanhado, louça escolhida, bandeja ou mesa posta, vamos agora ao passo mais importante:

COMO PREPARAR UM CHÁ.

Para que o chá mantenha todas as suas propriedades e sabor, existem alguns segredos:

1. Encha uma chaleira com água fresca e agite para oxigenar. Se a água for muito rica em minerais (calcário, por exemplo) use água mineral.

2. Enquanto a água aquece, escalde o Bule onde irá servir o chá. Sempre que possível, opte por recipientes de porcelana ou vidro, pois não alteram o sabor do chá.

3. Quando a água começar a ferver introduza o chá. Coloque um sachet por xícara ou três por bule.

4. Assim que a água ferver, desligue o fogo. Quanto mais a água ferve, mais oxigénio perde o que diminuirá a qualidade do chá.

5. Coloque o chá para o Bule e deixe repousar durante 5 minutos.

6. Se pretende preparar um chá mais forte aumente a quantidade de chá e deixe repousar por menos tempo. Deve ter sempre o cuidado de não deixar o chá repousar por mais de 6 minutos pois tornará o sabor muito amargo.

7. Agite ligeiramente o chá antes de colocar nas xícaras.

Deixo aqui uma sugestão para você assistir deitada, debaixo das cobertas tomando o seu cházinho.


Agora é curtir este momento, e deixar o pensamento vagar ...
 Expresse seus sentimentos...