quinta-feira, 23 de junho de 2011

Vai um cafézinho ai?...

Pena que os comentários sobre o chá não foram  colocados  diretamente aqui no Blog para todos lerem ... Adorei a participação dos homens! Surpreendente ... Foram os mais interessados em saber onde adquirir os objetos e afirmam que café é assunto masculino. Ainda dizem que nós mulheres é que somos fúteis...
Somos sim, reconhecemos! Mas, quando eles se interessam por um determinado  assunto, perdem completamente a noção de economia...
Vamos ao Café.
 Gosto de começar com um pouco de cultura. Depois ... vamos as futilidades...

Origens do Café

O café é uma das bebidas mais consumidas no mundo todo. Só no Brasil foram consumidas mais de 17 milhões de sacas de café em 2007. Mas nem sempre foi assim. No início, até o ano 1.000 d.C., o café, originário da Etiópia, era usado somente para alimentar os rebanhos durante as longas viagens. Como um estimulante.
Conta uma lenda que um dia um pastor da Absínia (atual Etiópia), chamado Kaldi, resolveu levar até um monge conhecido seu, o fruto de uma planta que, segundo ele, deixava o rebanho alegre e disposto quando a ingeriam. O monge intrigado resolveu experimentar uma infusão daqueles frutos amarelo-avermelhados e percebeu que realmente a infusão dos frutos lhe ajudava a ficar mais tempo acordado durante suas meditações. A partir daí o fruto começou a ser utilizado como alimento cru e estimulante, mas ainda demoraria um pouco até que seu uso se disseminasse.
Ninguém sabe se essa lenda é verdadeira, mas o fato é que o café começou a ser cultivado pela primeira vez em monastérios islâmicos no Yêmen, Península Arábica. Dali ele foi levado até Constantinopla pelo Império Otomano, local onde foi fundada a primeira cafeteria do mundo, chamada de Kiva Han.
No século XIV, quando chegou ao continente europeu, o café era chamado de “vinho da Arábia” pois os árabes lhe chamavam de qahwa, que em sua língua significa “vinho”. Mas o “café torrado como consumimos hoje, só surgiu no século XVI.
Não foi difícil a difusão do café no mundo árabe. Uma vez que sua religião não permite o consumo de bebidas alcoólicas, o café passou a ser consumido até mesmo nos cultos religiosos. Desta forma, foram surgindo locais especializados em servir a bebida, principalmente na cidade de Meca, onde logo foram surgindo inúmeras Kaveh Kanes, as primeiras cafeterias.
Até o século XVIII o café era considerado uma preciosidade pelos árabes que sabiam de seu potencial e eram os únicos que cultivavam a planta e dominavam a produção da bebida.
Mesmo assim, o comércio da bebida ou dos grãos chegou à Europa levada pelos vienenses que fundaram a Botteghe del Caffé, principal responsável pela popularização do hábito de torrar e moer o café. Foram os vienenses também, que inventaram o costume de beber o café coado, adoçado e com leite. O famoso café vienense.
Mas, foram os holandeses os primeiros a levar a planta até a Europa e a conseguir cultivar as primeiras mudas, vindas de Mokha na Península Arábica, no jardim botânico de Amsterdã. Foram os holandeses, também que levaram o café para a América do Norte, para a chamada Nova Amsterdã (atual Nova York) e para a Filadélfia. A partir de então, o café se alastrou para o resto do mundo. Primeiro para as colônias holandesas em Java, depois, para Sumatra, e as ilhas francesas de Sandwich e Bourbon, até chegar ao Brasil que se tornaria o maio produtor mundial de café e o segundo maior consumidor.
Por Caroline Faria

Agora que já sabemos um pouco da origem do café, vamos arrumar nossa mesa para tomar um cafézinho. Não me preocupei em postar xícaras comuns. Fui mais longe e ar-ra-sei! Tem para todos os tipos de pessoas. Idosos, jovens, homens, mulheres, vaidosos, esportistas, distraidos, viciados, descolados, enfim... Você vai se identificar com alguma xícara.
Vamos ver...



Xícara para café Francesa.
Clássica, linda e chique.


Xícara em porcelana branca com metal.
Moderna . Tramontina

Xícara em porcelana com fio de ouro.
Uma joia!
 Cristofle

Xícara antiga com estampa floral.
Porcelana Hammersley.


Xicara para café em porcelana Chinesa.
Antiga

Xícara para café em porcelana colorida.
                                                                         Limoges.




Xícara para café em porcelana.
Para deixar como herança. Um mimo...
 Limoges.


PORCELANA - XICARA E  PIRES COM DESENHO DO PAVÃO !!!
Xícara em porcelana, com desenho do Pavão.

 
Xícara de Café Em Porcelana Casca De Ovo.
Japonesa.
Linda e delicada!
Vintage
Para lembrar a casa da Vovó.
 Colorex.

Reprodução
Xicara para café simulando um corpo de mulher.
Kooky Cups & Saucers

Reprodução
Xícara simulando uma mordida.
Kooky Cups & Saucers

Xícara para capuccino em porcelana e metal.
 Design contemporâneo.

Xicara para café em cerâmica marroquina pintada à mão.


Xícara para café em porcela branca.
Simples e discreta.
Xícara em porcelana simulando uma flor.
Marcante e suave.
Importada


Xícara para café em porcelana com metal.
Design moderno


caneca

Caneca feita com pigmentação sensível ao calor.
Transforma-se de acordo com a quantidade de café presente.

caneca-descartavel
Feita por Robert Brandt em 1975.
 Percursora em um estilo de arte hoje considerado corriqueiro.
 Um pouco de humor para descontrair.




caneca-biscoitinho



Essa caneca acabou de atingir o nicho mágico das combinações 2 em 1.
Café com biscoito.
Prática.

caneca-alcatraz
 Réplica das vasilhas realmente usadas em Alcatraz para alimentar os prisioneiros.

Duráveis, seguras, multiuso e feitas de aço inoxidável.
 
Para relaxar, tomar café e treinar a pontaria.
 
 

Bebericar um cafezinho rabiscando.
Para uma mesa sofisticada.
Conjunto em porcelana chinesa.



Bule, leiteira e açucareiro em porcelana branca com prata.
Pode ser usado em qualquer ocasião.

Conjunto em porcelana branca para café, capuccino e chá.
Eterno!

Conjunto para café e chá em metal ou prata.
Chique e classudo!
Serviço em Porcelana Rosenthal para chá e café completo.
Se não for herança, fique de olho em leilões.



Se identificou com alguma? Ótimo!
Não vou colocar receitas ou sugestões de como preparar um cafézinho. Cada um tem o seu preferido ou pelo menos sabe o que deseja.
Prepare o seu cafézinho e leia o que encontrei pesquisando:

Café protege fígado de doenças como cirrose e câncer, diz estudo.
Dose certa ingerida por dia diminui produção de substâncias causadoras de doenças hepáticas.
Uma xícara de café por dia contribui para proteger o fígado contra doenças graves como cirrose e o câncer, especialmente quando a causa delas é o consumo excessivo de álcool, segundo um estudo do instituto italiano Mario Negri.
. Segundo os pesquisadores, a cafeína apresenta propriedades benéficas se for consumida em doses adequadas, pois, inibe a ação das enzimas gama-glutamil transpeptidase (GGT), também chamada de transferase e alanina transaminase (ALT), que é um dos indicadores da cirrose, que desencadeia tais doenças.
. Foram analisadas 100 pessoas durante dois meses. Através dos dados coletados, foi possível comprovar que aqueles que bebiam quatro ou mais xícaras de café por dia tiveram um risco de cirrose cinco vezes menor que aqueles que não tomaram a bebida com a mesma frequência, ou seja, o risco de morte por cirrose reduz em 30% nos pacientes que consomem muito café. O mesmo acontece com o hepatocarcinoma, a forma mais frequente de câncer de fígado.
Os cientistas acreditam que tais resultados podem levar à descoberta de moléculas protetoras contidas no café, provavelmente antioxidantes, mas lembram que o excesso delas também pode causar problemas como taquicardia e insônia.

Um café e lá vou eu ...
Voltarei com mais novidades.

Viva São João!

 

O dia de São João, é a grande data do Nordestino! Em qualquer cidade, vila ou roça, festeja-se com fartura, alegria e encantamento. É a época onde a saudade dos ausentes aperta mais! Período de chuvas e de roça farta. Transforma-se o milho em iguarias típicas como: Pamomha, canjica, bolos, mingaus, beijus, cuscus e tantas outras que a saudade me impede de lembrar... Assa-se milho na fogueira, dança-se forró e quadrilha, come-se muito, nunca se esquecendo de louvar o santinho da fartutra! O nordestino é grato por tudo que a natureza lhe proporciona e se engana quem pensa que ele é antes de tudo um forte. Ele é um gueerreiro, e o guerreiro tem como príncipio ser generoso! São trezentos e sessenta e cinco dias lutando com a terra. Transformando sua aridez em sobrevivência, sem choro, com os olhos voltados para o céu esperando a chuva chegar... Faz parte da sua natureza lutar pela sobrevivência. Se a chuva cai, a terra é generosa. Pouca água e a paisagem se modifica. A poeira se transforma em verde. Muda tudo. Vem a colheita e é chegada a hora de comemorar. Encher a mesa com fartura. Transformar raizes e frutos em deliciosas iguarias típicas da colheita de junho. Época das procissões, de missas solenes e pagamentos de promessas. Hora de acertos de contas, de recomeço e de partilha. Grandes festividades públicas são realizadas. Famílias trazem de todos os cantos do país pessoas para as reuniões familiares. É chegada a hora de batisar, casar e comemorar... Compartilha-se tudo o que a terra gerou. Compartilha-se amizade, generosidade e alegria. Somam-se amigos em abundância... Soma-se, multiplica-se e divide-se os frutos que a terra gerou. O nordestino esta feliz. Ele esta em paz e em festa!

Saúdo o São João daqui de longe, na terra que me adotou. Ela sabe e entende o que sinto hoje longe das minhas origens. Ela tem o carnaval!

 

Um pouco de cultura...

Junho é o mês de São João, Santo Antônio e São Pedro. Por isso, as festas que acontecem em todo o mês de junho são chamadas de “Festa Joanina”, especialmente em homenagem a São João.
O nome joanina teve origem, segundo alguns historiadores, nos países europeus católicos no século IV. Quando chegou ao Brasil foi modificado para junina. Trazida pelos portugueses, logo foi incorporada aos costumes dos povos indígenas e negros.
A influência brasileira na tradição da festa pode ser percebida na alimentação, quando foram introduzidos o aipim (mandioca), milho, jenipapo, o leite de coco e também nos costumes, como o forró, o boi-bumbá, a quadrilha e o tambor-de-crioula. Mas não foi somente a influência brasileira que permaneceu nas comemorações juninas. Os franceses, por exemplo, acrescentaram à quadrilha, passos e marcações inspirados na dança da nobreza européia. Já os fogos de artifício, que tanto embelezam a festa, foram trazidos pelos chineses.

 

São João é o responsável pelo título de “santo festeiro”, por isso, no dia 24 de junho, dia do seu nascimento, as festas são recheadas de muita dança, em especial o forró.

No Nordeste do País, existem muitas festas em homenagem a São João, que também é conhecido como protetor dos casados e enfermos, principalmente no que se refere a dores de cabeça e de garganta.
Alguns símbolos são conhecidos por remeterem ao nascimento de São João, como a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha, a palha e o manjericão. Existe uma lenda que diz que os fogos de artifício soltados no dia 24 são “para acordar São João”. A tradição acrescenta que ele adormece no seu dia, pois, se ficasse acordado vendo as fogueiras que são acesas em sua homenagem, não resistiria e desceria à terra.
As fogueiras dedicadas a esse santo têm forma de uma pirâmide com a base arredondada. O levantamento do mastro de São João se dá no anoitecer da véspera do dia 24. O mastro, composto por uma madeira resistente, roliça, uniforme e lisa, carrega uma bandeira que pode ter dois formatos, em triângulo com a imagem dos três santos, São João, Santo Antônio e São Pedro; ou em forma de caixa, com apenas a figura de São João do carneirinho. A bandeira é colocada no topo do mastro.
O responsável pelo mastro, que é chamado de “capitão” deve, juntamente com o “alferes da bandeira”, responsável pela mesma, sair da véspera do dia em direção ao local onde será levantado o mastro. Contra a tradição que a bandeira deve ser colocada por uma criança que lembre as feições do santo. O levantamento é acompanhado pelos devotos e por um padre que realiza as orações e benze o mastro.
Uma outra tradição muito comum é a lavagem do santo, que é feita por seu padrinho, pessoa que está pagando por alguma graça alcançada. A lavagem geralmente é feita à meia-noite da véspera do dia 24 em um rio, riacho, lagoa ou córrego. O padrinho recebe da madrinha a imagem do santo e lava-o com uma cuia, caneca ou concha. Depois da lavagem , o padrinho entrega a imagem à madrinha que a seca com uma toalha de linho.
Durante a lavagem é comum lavar os pés, rosto e mãos dos santos com o intuito de proteção, porém, diz a tradição que se alguma pessoa olhar a imagem de São João refletida na água iluminada pelas velas da procissão, não estará vivo para a procissão do ano seguinte.

A principal dança.
 A quadrilha é dançada em homenagem aos santos juninos ( Santo Antônio, São João e São Pedro ) e para agradecer as boas colheitas na roça. Tal festejo é importante pois o homem do campo é muito religioso, devoto e respeitoso a Deus. Dançar, comemorar e agradecer.Em quase todo o Brasil, a quadrilha é dançada por um número par de casais e a quantidade de participantes da dança é determinada pelo tamanho do espaço que se tem para dançar. A quadrilha é comandada por um marcador, que orienta os casais, usando palavras afrancesadas e portuguesas. Existem diversas marcações para uma quadrilha e, a cada ano, vão surgindo novos comandos, baseados nos acontecimentos nacionais e na criatividade dos grupos e marcadores.

...E viva São João!!!!!!!!!!!!